terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O rio da minha aldeia!

O rio da minha aldeia não é rio é ribeira, lá mais acima não é ribeira é riacho, um pouco antes só fio de água cristalina onde só navegam barcos de papel, mas o rio da minha aldeia que nem rio chega a ser tem nome de rio, ao fugir da minha aldeia passa a rio mas deixa de ter nome de rio passa a ter nome importante, vaidoso vai para o mar mas nunca lá chegará, o rio da minha aldeia que ao lá passar não é rio mas ribeira com nome de rio, morre na areia e deixa de ser rio o rio da minha aldeia. Bray, 21/10/2011

3 comentários:

  1. Tanta poesia e tanta beleza descritiva num tão pequeno texto.

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  2. Rio,ribeira ou fio de água,há aqui um conjunto de emoçoes que ao lermos estas linhas sintimos o caminho belo e sinuoso da ribeira da tua aldeia.

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  3. A poesia, realmente pode ser transmitida em prosa!

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