sábado, 5 de maio de 2012

A caminhada dos Bray

JOSÉ MANUEL BRAY              




A caminhada dos Bray
A primeira pessoa que aparece como Bray nos nossos antepassados é António Agapyto da Roza Bray, isso aconteceu no assento de casamento de sua irmã Maria Rita de Jesus com Lourenço António d’ Barcellos, em 29 de Setembro de 1796, em que ele foi padrinho, tinha então 20 anos. Maria Rita iria assimilar também Roza Bray mais tarde confirmado num assento de nascimento do filho João Baptista. Agapyto era capitão, mais tarde foi feitor na Quinta da Corujeira propriedade do Marquês de Marialva. Esta Quinta está junto a um pequeno lugar a Corujeira da Freguesia de S. Domingos de Carmões, Concelho de Torres Vedras. Na Quinta e na aldeia viveram os Bray.
A Maria Rita exerce um grande fascínio sobre mim, tendo já sonhado com ela. Contudo não é minha antepassada directa, por isso vou-me focar no Agapyto. Direi só que Maria Rita era quatro anos mais velha que o irmão, seu primeiro filho nasceu três meses antes do casamento. O marido de Maria Rita era irmão da mulher do Agapyto.
António Agapyto da Roza Bray, capitão não sabemos de quê, nasceu a 24 de Março de 1776. Casou com Violante Maria Peregrina d’ Barcellos Barreto nascida a 14 de Junho de 1770. A boda foi na Ajuda/Lisboa a 4 de Junho de 1798. Violante era seis anos mais velha que o marido. Vieram viver para a Corujeira, possivelmente para a Quinta.
Este casal foi ponto de partida para qualquer coisa, a que chamo o epicentro desta investigação. Esta do epicentro é uma brincadeira minha…
O pai do Agapyto foi António Francisco e a mãe Joaquina Santa Ana.
António Francisco foi filho de Manuel Francisco e Maria Josefa, (a minha Maria Josefa).
Manuel Francisco foi filho de António Francisco e Luzia da Conceição.
António Francisco foi filho de Pedro Dias e Maria Francisca.
E desta forma chegámos a 1651
Violante Maria Peregrina d’ Barcellos Barreto, foi filha de José d’ Barcellos Barreto e Madalena Caetano.
José d’ Barcellos Barreto foi filho de Manuel d’ Barcellos e Maria Luís.
Manuel d’ Barcellos foi filho de Matias d’ Barcellos e de Catarina Pacheco.
E estamos no ano de 1670 e menos uma geração do que a parte do Agapyto. A família da Violante veio dos Açores ilha da Terceira após as calamidades de 1761. Mas sei que a família Barcellos fez parte do povoamento da ilha. Não consigo a ligação directa mas tenho alguma informação a fornecer num outro texto, ou neste lá mais para a frente.
Agora vou seguir a descendência do Agapyto e da Violante até ao século XXI, mas só os meus ascendentes directos.
Seguiu-se o filho António Pedro da Roza Bray nascido em 1807, foi padrinho o Marquês de Marialva. Casou com Maria Santa Ana em 23 de Maio de 1834.
Veio então o filho José Pedro da Rosa Bray nascido em 1843. Em 1866 casou com Maria das Dores nascida a 20 de Janeiro de 1848. O casal partiu para a Quinta da Ermegeira onde o José foi trabalhar como feitor. Foi com este casal que se inicia a saga dos Bray na aldeia da Ermegeira. Maria das Dores faleceu a 6 de Março de 1880 com 32 anos, a 1 de Março do mesmo ano morrera o filho António com apenas um ano.
E assim se chegou ao filho Silvério Pedro da Rosa Bray, primeiro filho do casal nascido antes do casamento a 22 de Março de 1866. Este menino foi o meu bisavô, tenho uma foto dele. O Silvério casou (ou não) com Henriqueta Maria. Este casal foi o responsável pelo povoamento Bray na Ermegeira. Tiveram os filhos António, João (falecido em pequeno), Mário, José, Maria e Felicidade. Todos tiveram uma numerosa prole, excepto o António que só teve um filho.
Maria Henriqueta Bray, foi mãe de Maria Alice Bray que por sua vez foi minha mãe e (eu) José Manuel Bray pai de Ana Maria Freire Bray e de Isa Paula Freire Bray e avô de Daniel José Freire Faria Correia Bray e de António Pedro Bray Carvalho.
Com isto aconteceram treze gerações e trezentos e sessenta anos. 
José Bray – 14/07/2011