quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os Malandros do Cruzeiro

Os Malandros do Cruzeiro

José Capote Gonçalves, para a minha pessoa o “Capotásio”. Companheiro de muitas aventuras. Trinta e dois meses, foi o nosso comum tempo militar. Foi a época do “Desassossego”, o tempo em que éramos camaradas por definição, mas amigos por opção!
Depois passaram-se quarenta e cinco anos...
Foi com o maior regozijo que tomei conhecimento que o Capote estava prenhe de um desejo. Mais tarde com igual satisfação recebi a notícia do nascimento da criança chamada “Os Malandros do Cruzeiro”.
Sendo o meu amigo Capote um artista plástico com muito mérito, admirei a sua coragem ao entrar no universo maravilhoso da língua portuguesa, a nossa pátria.
Fizeste bem Capote!
Sou um escriba compulsivo, mas não critico. Contudo senti no livro a alma do meu amigo. A sua irreverência, que acompanhei durante quase três anos nesses longínquos tempos de sessenta e seis a sessenta e oito, já após o famoso Maio.
Nos Malandros do Cruzeiro, está retratada com humor a adolescência e menos adolescência dos grupos de amigos que nos anos 50 e 60, abundavam na linha de Cascais. Rapaziada na busca da felicidade no obscurantismo do Estado Novo.
No livro do meu amigo, de uma forma camuflada, também está o “Desassossego” do nosso tempo de guerra colonial. Tempo da esperança perdida!
Meu amigo, José Capote Gonçalves, agora que deste à luz este filho, não pares! Por cá ficamos à espera de um irmão para “Os Malandros do Cruzeiro”.
Um abraço do tamanho da nossa amizade!
José Bray
Comeira, 11 de Setembro de 2013


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