Amigo
e camarada Luís Alberto Veiga, presente!
Na
montanha, no mar ou na cidade, tu estás dentro “Do nascer ao pôr-do-sol”. Direi
mais, tu também estás do pôr ao renascer do mesmo sol.
Ao ler a tua narrativa, enorme lição de vida, um bom livro, deixei-me
embrenhar nas suas páginas e dou-te os parabéns por tudo o que foi escrito e a
emoção que me causou.
A
tua escrita tem emoção, tem humor, tem sofrimento e além de tudo o mais, tem
muito para ensinar. Sinto que estou lá, não estando, mas depois estou mesmo.
Percorremos
os dois, o mesmo espaço-tempo, vidas diferentes mas parecidas. Parece um
paradoxo, mas não é para falar de mim que escrevo este texto.
“Do
nascer ao pôr-do-sol”, está muito bem escrito, a obra está estruturada com
inteligência. A partir do momento em que o leitor agarra o sabor das palavras,
percorre com prazer cada página, não mais saindo de dentro do livro até, à
dedicatória final.
Luís
Veiga foi um combatente, em cada momento da sua vida, sempre guerreando pela
paz e bem-estar dos seus, mas também dos amigos.
O
livro é uma lição para nós todos. O autor teve a preocupação de não fazer uma
obra lamechas ou de gabarolices. É impressionante a dimensão do seu amor à
família, à Fátima, filhas e netos.
As
estórias de vida contadas e vividas por ele, são testemunhos de um forte
carácter e grande capacidade de liderança. Têm moral, dignidade, sentimento,
humor e acima de tudo muita humanidade.
Adorei
o seu “Do nascer ao pôr-do-sol”
Conheci
o Veiga no quartel de Engenharia na Pontinha em 1966, mas só reparei nele
durante a viagem no navio Uíge, quando partimos para a guerra em Angola. De
imediato apercebi-me da sua capacidade de lutador e forte personalidade.
Em
Angola não tivemos contacto permanente, embora fossemos os dois da mesma
companhia. Contudo foi o suficiente para conhecer o ser humano. Aprendi a
respeitar o Luís Veiga e ver nele um líder natural. Confesso que não foi o meu
principal amigo, mas foi aquele que considerei mais adulto e mais preparado
para a vida.
Tudo
o que digo encontra-se no seu livro. Nos convívios da CC 1604 foi o camarada
que mais trabalhou a par com o Joaquim Carvalho. Foi devido à sua dinâmica e
capacidade de liderança que permitiu o reencontro de tantos camaradas.
Obrigado
pelo livro Luís Veiga, és um escriba de mão cheia. Não pares, queremos mais!
O
amigo e camarada
José Bray
José Bray
Há leituras que nos fazem balançar sobre o que foi o nosso percurso de vida.
ResponderEliminarLuís Veiga e José Bray, não caminhando lado a lado, tiveram as mesmas lutas e os mesmos sonhos. Luís Veiga merece bem esta homenagem. Parabéns por reconhecer o HOMEM!