Fiquei muito triste ao saber do falecimento do meu amigo Mário Silla; meu companheiro de utopias. Não é segredo a grande amizade que me ligava a ele.
Durante o tempo que por cá se anda, há pessoas especiais que nos tocam profundamente e têm sempre um cantinho no nosso coração. Os anos passam a distância é enorme, as vidas não se voltam a cruzar, mas esses amigos estão sempre presentes! O Silla era uma dessas excepções tão raras de encontrar!
Nos últimos dias tenho recordado a nossa vivência de antes e depois da Independência, anos gloriosos de projectos e sonhos com o Xadrez sempre presente.
O nosso último encontro foi em Lisboa no Saldanha, junto ao velho Monumental. Eu lutando para me adaptar a este país medíocre e ele cheio de projectos para a sua terra prometida, ANGOLA.
Já passou um quarto de século, mas ainda o estou a ver, desaparecendo ao longe a caminho do hotel na companhia da sua loura esposa.
Até sempre amigo!..
Marinha Grande, 11 de Fevereiro de 2003
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