A joaninha da romãzeira
Era
uma vez uma joaninha que vivia numa romãzeira. Era feliz, ninguém implicava com
ela. Mas um dia… apareceu um menino e uma cadela e nunca mais a deixaram em
paz. Ela bem se escondia debaixo das folhas, mas se não era o menino era a
cadela que a descobria. Por essa razão a joaninha decidiu partir, preparou a
mala colocou os óculos de sol e lá partiu com destino incerto. O menino e a
cadela ficaram muito tristes e prometeram que não mais incomodariam as
joaninhas que aparecessem.
Passaram
os dias e as noites também, no jardim da casa os vários insectos pulavam de
árvore em árvore de folha em folha. Eram abelhas, vespas, besouros, moscardos e
mosquitos. a joaninha é que não.
O
menino decidiu pedir ajuda ao avô, que por sinal era um druida disfarçado. O
velhote foi falar com a rainha das joaninhas e depois de alguma argumentação
convenceu sua majestade. No dia seguinte a romãzeira estava cheia de belas
joaninhas.
O
menino e a cadela ficaram muito contentes e nunca mais incomodaram as
joaninhas.
Foram
felizes para sempre.
Marinha Grande, 30 de Agosto
de 2000
José M. Bray
Dedicado ao meu neto Daniel Bray de seis anos, uma das coisas boas na minha vida!
Nota: Ao dar a volta a manuscritos antigos, encontrei este conto com que entretinha o meu neto no verão de 2000, tinha ele seis anos. Não resisti em metê-lo no blogue!
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