sexta-feira, 11 de março de 2011

27º Open de Xadrez de Cappelle la Grande

Uma delegação de Leiria deslocou-se a Cappelle la Grande – Dunkerque - França, para participar no 27 Torneio Internacional de Xadrez. José Bray, Daniel Bray, Carlos Baptista e Carlos Dias, todos com objectivos bem distintos, Daniel para aprender, Dias para trabalhar como árbitro, os outros para ver e fazer xadrez lúdico.
A viagem foi uma autêntica saga, desde perder o avião para Bruxelas até às dormidas e à alimentação, tudo para esquecer. A juntar a isto o frio e a falta de assistência da organização aos participantes pagantes e à gripe que José Bray e Baptista padeceram.
Na verdade é um Torneio com quase seiscentos participantes e uma força de jogo tremenda. Tudo isto pode ser analisado nos Sites da modalidade. Parte dos jogadores são convidados com tudo pago e os GM ainda recebem para estarem presentes. Até aqui tudo bem, têm dinheiro para isso, façam-no. Depois há os pagantes e não custa pouco, estes são jogadores de segunda e tratados como tal. É pena a organização pensar assim! Nós sentimos na pele.
Na minha opinião é uma Torneio megalómano, organizado por uma família numa povoação sem beleza nem atractivos, por isso Dunkerque é o centro de tudo! A alimentação em cantina é cara e não presta, embora os voluntários fossem bastante simpáticos.
Daniel Bray fez uma prova excelente jogando com seis xadrezistas acima do seu elo, venceu um de 2200 e tinha superioridade não consumada com um jogador de 2200 e outro de 2400. Bray e Baptista doentes não puderam fazer melhor. Carlos Dias foi um árbitro de classe.
Meus amigos, resumindo, não aconselho ninguém a ir ao Torneio de Cappelle la Grande, é grande mas não é grande coisa. Mas se forem convidados com tudo pago aceitem mas não levem companhia pois é uma grande seca.
Cappelle la Grande como organização é um bluff.

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