A pedido de vários amigos e amigas, vou colocar no meu Blogue, alguns capítulos dos Cooperantes da autoria do Djapam. Os textos baseiam-se quase todos na verdade, por essa razão Djapam pediu-me que não colocasse aqueles, que podem interferir com a vida de certas pessoas.
As datas no fim de alguns períodos, referem-se ao dia em que foi escrito esse texto.
Vou escrever sobre
um período muito especial, tanto para os angolanos como para os portugueses
radicados na antiga colónia.
Embora a texto
trate dos variados aspectos da realidade angolana desse período, no antes e no
após independência, o casal Castro estará sempre no cerne de tudo. Os Castros
eram e são meus amigos de sempre. Este humilde trabalho é uma homenagem ao seu
percurso de vida, nessa fase, historicamente importante. 4/1/2014
Quero contar a
saga do meu amigo Alberto Pereira de Castro, conhecido neste mundo por muitos
heterónimos, pseudónimos e até alcunhas. Para mim será sempre o Castro e nada
mais que o Castro.
Mas outros amigos
irão aparecer regularmente, será o caso de José Brandão, de José d’ Barcellos,
assim como pontualmente muitos outros serão focados.
Conheci o casal
Castro na Luanda dos anos setenta, numa vida despreocupada mas prenhe de
utopia, na laboriosa capital de Angola.
Vou escrever sobre
um espaço de tempo que vai, desde os vinte de cinco de Abril de mil novecentos
e setenta e quatro até fins do ano de setenta e sete, um período de
aproximadamente três anos e meio. Sem dúvida recheado de factos importantes
para todos os envolvidos, desde a queda da ditadura podre e simultaneamente
também da queda do império colonial português, e ao nascer de Angola como nação
independente.
Afinal quem eram
os Castros? Um casal, como muitos outros casais, apanhados na voragem da
história com a sua própria estória. Um branco e uma branca que na altura
passavam a barreira dos trinta anos. 7/1/2014
Sou o Djapam,
amigo do Alberto Pereira de Castro, conhecedor do seu universo, tanto familiar,
profissional e também do seu grupo de amigos e interesses. Alguns dos amigos de
Castro são também meus amigos. Sou Djapam, um mulato com alma de branco e de
preto. Sou o fiel da balança entre dois mundos e duas culturas. Sou o substrato
do quinto império. 8/1/2014
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