Fez em seis de Setembro um ano que a alma do Mamede Diogo deixou o corpo doente! Fez um ano que perdemos um amigo de enorme dignidade humana, um homem com H grande! Um ano depois a saudade não diminuiu, sua ausência está sempre presente. Ainda há dias no Torneio de Montemor a sua aluna querida e grande campeã Ana Rita chorava recordando o mestre e amigo, cena comovente protagonizada por uma menina com dez anos. Não há maior homenagem que esta! Também o meu neto Daniel Bray homenageou Mamede Diogo, quando do Memorial em memória do nosso amigo, ao vencer a prova ofereceu à família o Troféu. Conheci o Mamede há trinta anos, havia amizade e cumplicidade entre nós. Não conheci nenhum jogador com mais desportivismo que ele, nunca assisti a qualquer atitude menos digna da sua parte. Disputamos oficialmente uma dúzia de partidas, ele venceu mais, mas quando perdeu foi sempre com bons modos, infelizmente não se pode dizer o mesmo de mim. Quando faleceu encontrava-me longe, era impossível vir ao funeral, mas no Hotel já na madrugada do dia sete escrevi um pobre poema mas com sentimento em sua memória, que transcrevo.
António Mamede Diogo
Morreu o António Diogo
Foi-se um amigo desportista
Companheiro da vida e do jogo
Foi embora, um às, xadrezista
O xadrez foi sua paixão
Ficou tudo mais pobre.
Perdeu-se um grande campeão
E um homem sério e nobre
Grande… grande lutador!
Batalhou, esgrimiu com coragem
Na vida, na doença e na dor.
Deixando a todos nós uma mensagem!
Um exemplo, o António Diogo
Merece nosso respeito e homenagem.
Ser social, afável, amoroso
Carácter íntegro de primeira
Bom pai e marido dedicado
Uma vida, de luta e canseira
Com imensos valores e predicados
Adeus Mamede, bom amigo
Ficas para sempre no nosso coração
A malta, sem excepção está contigo
Na nossa e total recordação
Anos foram mais de trinta
Dos jogos e nossa vivência
Fizemos muitos lances e muita tinta
Com esforço e bastante inteligência.
Rapazes o Diogo não morreu!
Há suas partidas, sua história.
António Diogo, não faleceu
Viverá sempre na nossa memória!
José Bray, campeão nacional de veteranos
Évora, 07/O9/2009
Morreu o António Diogo
Foi-se um amigo desportista
Companheiro da vida e do jogo
Foi embora, um às, xadrezista
O xadrez foi sua paixão
Ficou tudo mais pobre.
Perdeu-se um grande campeão
E um homem sério e nobre
Grande… grande lutador!
Batalhou, esgrimiu com coragem
Na vida, na doença e na dor.
Deixando a todos nós uma mensagem!
Um exemplo, o António Diogo
Merece nosso respeito e homenagem.
Ser social, afável, amoroso
Carácter íntegro de primeira
Bom pai e marido dedicado
Uma vida, de luta e canseira
Com imensos valores e predicados
Adeus Mamede, bom amigo
Ficas para sempre no nosso coração
A malta, sem excepção está contigo
Na nossa e total recordação
Anos foram mais de trinta
Dos jogos e nossa vivência
Fizemos muitos lances e muita tinta
Com esforço e bastante inteligência.
Rapazes o Diogo não morreu!
Há suas partidas, sua história.
António Diogo, não faleceu
Viverá sempre na nossa memória!
José Bray, campeão nacional de veteranos
Évora, 07/O9/2009
Até sempre Mamede, descansa em paz!
Sem comentários:
Enviar um comentário