A minha trisavó Maria das Dores, sempre me fascinou, sinto que há algo de muito sedutor na sua história. Como não há fotografias nem pinturas sobre a senhora sinto-me no direito de a idealizar a meu gosto. Será uma linda mulher de pele clara, olhos azuis, longos cabelos cor de ouro, altura acima da média, bem composta de seios e pernas robustas, mas não demasiado fortes. Com esta descrição não estou a dar nenhuma novidade, estou a descrever a neta da Maria das Dores, minha avó Maria Henriqueta.
Maria das Dores, era uma bela adolescente que deslizava pelas sedutoras paisagens das Carreiras e Carvoeira, entre importantes Quintas e casas senhoriais. Os pais burgueses abastados, adoravam a sua menina e viam com orgulho a relação de amizade entre a moça e a fidalga da Quinta, Henriqueta das Dores. Foi então que apareceu o galã de seu nome José Bray natural de São Domingos de Carmões, homem apetecível cinco anos mais velho. A rapariga tinha dezassete anos e ficou louca de amor, daí aos actos foi um relâmpago, assim foi feito o primeiro filho ainda antes do casamento, nasceu a 22 de Março de 1868 a quem foi dado o nome de Silvério e foi meu bisavô. Mas voltemos atrás.
Maria das Dores filha de José Pereira e de Marianna das Dores nasceu na freguesia da Carvoeira no dia 20 de Janeiro de 1848, casando no dia 3 de Setembro de 1866 alguns meses depois de o filho nascer. Nessa altura a fidalga amiga contraía matrimónio com o visconde de Balsemão indo viver para a Quinta da Ermegeira! A viscondessa queria a amiga com ela e assim o jovem casal acompanhou a fidalga até à dita Quinta, isto no fim de 1866. José Pedro da Roza Bray foi contratado como feitor da Quinta e lá ficou a viver com a nossa Maria das Dores. Como escrevi noutros textos este foi o primeiro Bray a viver junto à Ermegeira a minha aldeia.
A vida na Quinta era feliz para todos e pouco a pouco foram nascendo os filhos ao casal Bray, de dois em dois anos, em 1868 a Maria Henriqueta (os viscondes foram padrinhos), em 1870 Luísa Maria, em 1872 Marianna, em 1974 Amélia, em 1877 José. Em 6 de Março de 1880 nascia um menino a quem foi dado o nome de António mas que faleceu nesse dia assim como sua mãe Maria das Dores.
Maria das Dores faleceu aos trinta e dois anos ao dar á luz o seu sétimo filho, o António!
O marido mandou construir um pequeno monumento em sua memória no cemitério do Maxial.
José Bray, trineto de Maria das Dores
Marinha Grande, 31 de Janeiro de 2011
Maria das Dores, era uma bela adolescente que deslizava pelas sedutoras paisagens das Carreiras e Carvoeira, entre importantes Quintas e casas senhoriais. Os pais burgueses abastados, adoravam a sua menina e viam com orgulho a relação de amizade entre a moça e a fidalga da Quinta, Henriqueta das Dores. Foi então que apareceu o galã de seu nome José Bray natural de São Domingos de Carmões, homem apetecível cinco anos mais velho. A rapariga tinha dezassete anos e ficou louca de amor, daí aos actos foi um relâmpago, assim foi feito o primeiro filho ainda antes do casamento, nasceu a 22 de Março de 1868 a quem foi dado o nome de Silvério e foi meu bisavô. Mas voltemos atrás.
Maria das Dores filha de José Pereira e de Marianna das Dores nasceu na freguesia da Carvoeira no dia 20 de Janeiro de 1848, casando no dia 3 de Setembro de 1866 alguns meses depois de o filho nascer. Nessa altura a fidalga amiga contraía matrimónio com o visconde de Balsemão indo viver para a Quinta da Ermegeira! A viscondessa queria a amiga com ela e assim o jovem casal acompanhou a fidalga até à dita Quinta, isto no fim de 1866. José Pedro da Roza Bray foi contratado como feitor da Quinta e lá ficou a viver com a nossa Maria das Dores. Como escrevi noutros textos este foi o primeiro Bray a viver junto à Ermegeira a minha aldeia.
A vida na Quinta era feliz para todos e pouco a pouco foram nascendo os filhos ao casal Bray, de dois em dois anos, em 1868 a Maria Henriqueta (os viscondes foram padrinhos), em 1870 Luísa Maria, em 1872 Marianna, em 1974 Amélia, em 1877 José. Em 6 de Março de 1880 nascia um menino a quem foi dado o nome de António mas que faleceu nesse dia assim como sua mãe Maria das Dores.
Maria das Dores faleceu aos trinta e dois anos ao dar á luz o seu sétimo filho, o António!
O marido mandou construir um pequeno monumento em sua memória no cemitério do Maxial.
José Bray, trineto de Maria das Dores
Marinha Grande, 31 de Janeiro de 2011
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