sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Textos do dia 24/9/2013


Textos do dia 24/9/2013
Esta noite dormi, mas levantei-me cedo. Não tomei banho, fiz meu tratamento a água. Lavei os doentes, bebi dois copos de água morna e deixei passar meia hora e então bebi um copo de soja.
Depois deu-me desejo de escrever e de rajada saíram estes textos que se seguem. Não é o seu valor estético ou de conteúdo é a gana de escrever custe o que custar.

Discurso Patético
Amigos,
No absurdo da incongruência da apatia humana escravizada no fim do espaço sideral que a sonolência da espiritualidade irracional e concreta e abstracta do cosmos na intolerância da velocidade sentimental da raridade dos ingredientes substratos da servidão humana da inutilidade universalmente acossada pela paridade do encantamento irracional e subjectivo decorrente e obsceno do nascimento e da morte da felicidade perdida nos caos da profundidade da alma congénita que flutua deslizando nas partículas da insolvência da apatia humana no fim do buraco negro e absoluto em que as cintilantes estrelas na obscuridade do ser e densidade negra do planisfério hexagonal da seriedade estática da dinâmica da humanidade. Tenho dito!
Zé Patético, 24/9/2013

Rotina do absurdo
Que tortura sem ferida
Que esmaga sem moer
Tempo que desliza sem rodar
Cruel realidade que esgota
Rotina que absorve
O ar, a água e a luz
Que apaga o dia chegando a noite
Sol que vai na terra que gira
Lua que está
Nem sempre estando
Rotina que absorve
O corpo e a alma
Buraco negro, tudo aspira
Na rotina do ser!
24/9/2013

Poema da incongruência
Do humano sentimento
Partida antes da chegada
Sentimental, pura coincidência
Duro e hostil sofrimento
Da narrativa findada
No voar da andorinha
Perdida no espaço sideral
Sem pai, mãe ou madrinha
Ser tratado como animal
Poema da incongruência
Claridade sem luz nem cor
Da presença na ausência
Do ódio, da paixão, do amor.
24/9/2013

Lares para a terceira idade
Uma das minhas filhas, há dias apresentou-me uma ideia que pode não ser original, mas sem dúvida com pernas para andar. Sem dúvida teria sucesso se o nosso povo (digo governantes) fosse competente.
“Temos muita gente competente, mas no colectivo somos uns fracassados”
Abertura de lares para idosos, em quantidade sem limites, mil, dois mil, ou mesmo dez mil, ou mesmo mais.
Lares com vários níveis de qualidade. Todos com as mais avançadas normas, com bom tratamento. Como é óbvio conforme a bolsa e cultura de cada um. Isto que seja entendido no sentido positivo.
Mas ainda não perceberam…isto era para estrangeiros!
As pessoas de idade passariam no nosso país o crepúsculo das suas existências. Bem tratadas sobre todos os aspectos.
As vantagens para Portugal seriam muitas, além de dar trabalho a centenas de milhar de profissionais.
Lares de turismo para a terceira idade, seria uma mina de divisas a entrar neste país tão falho de ideias.
Nota: faz-me confusão a falta de imaginação dos nossos governantes
24/9/2013

O Alberto Pereira de Castro, é um indivíduo intelectual, que gosta de escrever e de ler. Tem pouca tolerância para aturar boçais. Se tiver de estar ao pé de pessoas desinteressantes muito tempo, entra na bebida. Mas o Alberto por vezes é um chato. Até a minha pessoa com toda a minha paciência por vezes estou farto dele. É demasiado polido para os tempos actuais. É pessoa ideal para acompanhar o Carlos da Maia.
Por sua vez, o seu irmão gémeo Francisco Pereira de Castro, é um baldas, um gajo terra a terra. Anda sempre a pensar no sexo feminino. Gosta dos petiscos e cavaquear com um bom tinto à sua frente. Faz por sistema charme porque gosta que as pessoas gostem dele. Não estou a falar de engates, mas na relação com todos que o tratem bem.
São diferentes mas dão-se bem. Muitas vezes não estão de acordo mas sabem ultrapassar as suas divergências.
24/9/2013

Após escrever estas tretas decidi ir ao Pombalino ver a Diamantina que não está nada bem. Fui porque num futuro próximo vai ser difícil fazer aquela viagem.
Pensando que estava hoje mais fresco fui com algum optimismo, mas porra estava mesmo calor. Dou-me mal com o calor da lezíria, era sítio em que não viveria.
Almocei na Azinhaga na Adega do Maltez, ou era Taberna? Já não sei, mas sei que foi barato. Depois no sitio da Diamantina estendi-me no sofá e comecei a ficar com moleza, dor de cabeça e neura!
Regressei a casa onde cheguei por volta das vinte horas, penso que já passava. Ainda não jantei porque estou enfartado de nada em especial.
24/9/2013 - ZM

Nota: encontrei este meu trabalho multifacetado no arquivo do passado; gostei! Decidi partilhar ele neste Blogger, assim como no meu XXIV livro de poemas e algumas prosas.
19/10/2018 - José Bray

Sem comentários:

Enviar um comentário